segunda-feira, 2 de maio de 2011

quinta-feira, 14 de abril de 2011

segunda-feira, 11 de abril de 2011

there is a mountain

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segunda-feira, 28 de março de 2011

subversão

não sigo as leis.
sempre pulo aquela parte que diz: "Nunca se apaixone por alguém no metrô".

gael

paraíso. eu te vi. você me viu. nos vimos. sentei do seu lado.
vergueiro. te olho. te vejo me olhando. disfarço. nervoso. enrosco as pernas e mordo o lábio.
são joaquim. você me olha. e mexe no cabelo. atende o telefone. sua voz. barba. não desce! por favor! você fica.
liberdade. nos olhamos.
sé. coração batendo intenso, suspiros.
são bento. eu quase...
luz. desci.

e nunca mais...

mas obrigada pelos deliciosos momentos que tivemos na minha imaginação. tanto tempo em poucos minutos.

quinta-feira, 24 de março de 2011

não entender

essa é a finalidade do poema

expressando o que no final, só um alguém saberá o porquê.
reconhecimento mútuo
recíproco
tão instintivo quanto se proteger
tão natural quanto respirar
quanto sentir-se aquecido pelo Sol
quanto...

quanto amor!
ou seja lá o que isso for
de onde ou porquê venha

somente a permissão de liberdade à um corpo...
reagir a presença...
do outro...
e fechar os olhos...
simplesmente sentir

e enfim,
sentir

êxtase.
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no meu corpo, feito tatuagem

solto e des[com]nexo

o professor cósmico

hoje eu sorri com einstein tomando sorvete e me deliciei com a sensação gelada e aconchegante da colcha de veludo em minhas pernas.
fecho os olhos e sinto minha própria respiração.
é confortante e ao mesmo tempo uma pena, tudo em mim não fazer sentido algum pros outros.
"se eu quero ir pra Lua, quero que você venha junto, entende?"

ah iaiá, se eu peco é na vontade...

tá tudo sujo, asfaltado, mal habitado, poluído. e o amor? a educação e a cultura? e o cuidado? procurando freneticamente o botão "reset" - no escuro -, eu sigo caminhando.
é, eu sei que isso não existe. mas eu não vou deixar de me indignar. isso nunca! quem aceita se acomoda, se condiciona.

será que o egoísmo vira pó e o amor vira respirar só no mundo das idéias? ou melhor, naqueles planetas onde o ser azul e todos os seus amantes pulam nas estrelas?

hoje e amanhã, quero desacelerar.

só o cósmico completa.
sentimento mais profundo? só com o sol e o mar.

o jeito é largar tudo, ter um filho e fazer algo pelo amor, mariana.



e um adeus, maya.

ciranda de crianças-flores. ou flores-crianças?

hoje eu sonhei com um reino onde você era rei e eu sua rainha. de mãos dadas, sorriso no olhar e alma no sorriso.
um reino onde o fechar dos olhos tem o mesmo ritmo do vento soprando nas folhas das árvores.
onde o brilho dos olhos vale mais que a cor da pele, que a qualificação profissional e o jeito de se vestir.
onde o amor e o cuidado com o que nos rodeia é maior que a fome. e a sede, é de sabedoria.
lá, velhinhos, crianças, pretos e azuis dançavam ciranda. a mesma ciranda.
o elo com o universo, a alma e a essência seriam primordiais.
já perdi a conta de quantos filhos tínhamos e no fim, éramos irmãos.
em constante união física de intensidade extra-física, fundíamos nossas energias vitais.
rei e rainha num reino onde o que reinava de verdade era o amor. e ele era livre pra isso.
vivendo no mundo dos sentidos fundido ao mundo das idéias.


seja lá quem você for.

quarta-feira, 23 de março de 2011

e aquele brinco de pérolas ao lado da cama, sabemos como foi parar lá.

quinta-feira, 10 de março de 2011

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marie antoinette

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Sinto saudade. Simplesmente saudade.

Saudade da cama desfeita, sinto saudade de engolir cheiros. Teu cheiro, os nossos cheiros fundidos.
Da janela verde, do lenço jogado no abajur, dos elefantes e dos passarinhos.

Só saudade
E mais nada.

eu[numa]nuvem

eu quero ir tomar chá nas nuvens
eu quero por as pernas pro ar numa cumulus nimbus num dia de céu azul
eu quero flutuar por lá
eu quero subir às nuvens

[u n i]

união
unicelular
único
unicolor
unidade
unido
unissex
uníssono
unificação
universo

imagin[ação]

Eu estava aqui imaginando, como seria se eu tivesse sotaque de algum outro lugar do mundo. Quem sabe da Alemanha. E fizesse malabarismo com fogo em algum circo. Como seria se eu tocasse djembe em alguma nação de maracatu. E se meu olho fosse verde? E meu pai fosse pintor de verdade. Como seria se eu tivesse uma tatuagem nas costas e soubesse tocar violão celo? Ou quem sabe tivesse dreads no cabelo e gostasse de sapatilhas.

Já se imaginou andando numa corda bamba de verdade? Ou pulando de bung jump em um penhasco? Já se imaginou sendo devoto de Shiva ou sendo judeu ortodoxo? Quem sabe uma daquelas garotas que vivem naquelas tribos onde as mulheres usam várias argolas no pescoço... Ou um bêbado em Montmartre.

Eu gosto de imaginar. Tudo. E a pluralidade. Um dia um monge no Tibet, outro um estudante em Paris. Um apaixonado em Veneza, uma devassa em Barcelona. Cada canto, um canto, uma dança, um sabor. E eu quero todos. Eu quero tudo. Eu quero o mundo.