quinta-feira, 24 de março de 2011

solto e des[com]nexo

o professor cósmico

hoje eu sorri com einstein tomando sorvete e me deliciei com a sensação gelada e aconchegante da colcha de veludo em minhas pernas.
fecho os olhos e sinto minha própria respiração.
é confortante e ao mesmo tempo uma pena, tudo em mim não fazer sentido algum pros outros.
"se eu quero ir pra Lua, quero que você venha junto, entende?"

ah iaiá, se eu peco é na vontade...

tá tudo sujo, asfaltado, mal habitado, poluído. e o amor? a educação e a cultura? e o cuidado? procurando freneticamente o botão "reset" - no escuro -, eu sigo caminhando.
é, eu sei que isso não existe. mas eu não vou deixar de me indignar. isso nunca! quem aceita se acomoda, se condiciona.

será que o egoísmo vira pó e o amor vira respirar só no mundo das idéias? ou melhor, naqueles planetas onde o ser azul e todos os seus amantes pulam nas estrelas?

hoje e amanhã, quero desacelerar.

só o cósmico completa.
sentimento mais profundo? só com o sol e o mar.

o jeito é largar tudo, ter um filho e fazer algo pelo amor, mariana.



e um adeus, maya.

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