o professor cósmico
hoje eu sorri com einstein tomando sorvete e me deliciei com a sensação gelada e aconchegante da colcha de veludo em minhas pernas.
fecho os olhos e sinto minha própria respiração.
é confortante e ao mesmo tempo uma pena, tudo em mim não fazer sentido algum pros outros.
"se eu quero ir pra Lua, quero que você venha junto, entende?"
ah iaiá, se eu peco é na vontade...
tá tudo sujo, asfaltado, mal habitado, poluído. e o amor? a educação e a cultura? e o cuidado? procurando freneticamente o botão "reset" - no escuro -, eu sigo caminhando.
é, eu sei que isso não existe. mas eu não vou deixar de me indignar. isso nunca! quem aceita se acomoda, se condiciona.
será que o egoísmo vira pó e o amor vira respirar só no mundo das idéias? ou melhor, naqueles planetas onde o ser azul e todos os seus amantes pulam nas estrelas?
hoje e amanhã, quero desacelerar.
só o cósmico completa.
sentimento mais profundo? só com o sol e o mar.
o jeito é largar tudo, ter um filho e fazer algo pelo amor, mariana.
e um adeus, maya.
quinta-feira, 24 de março de 2011
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